terça-feira, 23 de setembro de 2014

Cinema no B.A.R.: Escritores da Liberdade

Olá, queridos!

Hoje foi dia de cinema! Assistimos a um filme maravilhoso que fala sobre o racismo, a violência e a educação de uma forma espetacular. Refletimos bastante, pois muito do que o filme retrata, também vivenciamos no nosso cotidiano. Para quem perdeu, segue a sinopse do filme e o link para assisti-lo online.

Sinopse:
Uma jovem e idealista professora chega à uma escola de um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade e violência. Os alunos se mostram rebeldes e sem vontade de aprender, e há entre eles uma constante tensão racial. Assim, para fazer com que os alunos aprendam e também falem mais de suas complicadas vidas, a professora Gruwell (Hilary Swank) lança mão de métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos vão retomando a confiança em si mesmos, aceitando mais o conhecimento, e reconhecendo valores como a tolerânica e o respeito ao próximo.


Link do filme completo (dublado): https://www.youtube.com/watch?v=JY2DgqOrOw8

Até a próxima aula! Beijos!

Reescrever é sobreviver!

Nesta aula, promovemos a reescrita, após apontar algumas inadequações encontradas nas correções dos textos dos alunos. Após esse momento, partimos para a reescrita!
Em seguida, tiramos as fotos para a campanha final que será realizada na escola. E aí, estão ansiosos? As fotos ficaram lindas!



Até próxima aula!

Da teoria à prática

Olá,queridos!

Hoje, foi o dia de produzir!
Iniciamos a aula mostrando aos alunos a campanha produzida pelo Governo do Estado da Paraíba, contra o preconceito, relembrando a estrutura do gênero e da temática que trabalhamos durante todos esses encontros. A ideia era relembrar alguns pontos para que nossos queridos alunos se sentissem seguros para produzir!


Em seguida, a partir de tudo o que foi visto durante as aulas e com as devidas orientações, os alunos produziram, em conjunto, uma Campanha Publicitária, que teve por modelo a campanha acima. A proposta era de que cada aluno escrevesse um texto argumentativo se posicionando contra o racismo. Tal texto será publicado, ao lado da foto de seu autor, em um cartaz que fará parte de uma grande campanha que desenvolveremos na escola.
Estamos muito ansiosas e vocês?




Até a próxima, pessoal!

(Re)Conhecendo o gênero (parte 2)

Olá, amores!

Nesta aula, continuamos nos aprofundando no gênero cartaz/propaganda e, especificamente, abordamos um elemento importantíssimo para esse gênero: a linguagem argumentativa. Vimos, ainda, questões sobre a linguagem verbal e não verbal, também muito usadas em propagandas.



Para finalizar, observamos alguns elementos estruturais de uma propaganda como o título e o slogan. Nos divertimos bastante relembrando dos slogans de algumas propagandas que marcaram.


(Re)Conhecendo o gênero propaganda e a campanha publicitária

Olá, alunos queridos!

Na aula de hoje, começamos o trabalho com o gênero propaganda, mais especificamente, o cartaz. Fizemos um apanhado de suas características, evidenciando não só aspectos formais, mas também funcionais, mostrando onde é veiculado e qual o seu objetivo. Para tanto, a título de exemplificação, trouxemos campanhas diversificadas, de diferentes temáticas, com o intuito de ampliar a visão dos alunos acerca do gênero estudado.






E aí, gostaram? Até a próxima aula!

Teatro do Oprimido

Olá, amores!

A aula de hoje foi dedicada ao Teatro do Oprimido. Mas, o que é isso?


Bem, o Teatro do Oprimido, também conhecido como T.O., é um método teatral que reúne exercícios, jogos e técnicas teatrais elaboradas pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal. Os seus principais objetivos são a democratização dos meios de produção teatral, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade através do diálogo (tal como Paulo Freire pensou a educação) e do teatro. Ao mesmo tempo, traz toda uma nova técnica para a preparação do ator que tem grande repercussão mundial.

Essa técnica teatral apresenta determinados temas a serem discutidos. Para a nossa aula, trouxemos as questões étnico-raciais e o preconceito. Para ministrar a oficina de T.O. com nossos alunos, convidamos o ator e bailarino Erik Breno, pessoa maravilhosa que contribuiu imensamente com nosso projeto.

Esta aula foi muito especial, não acham? Apesar de nós, professoras/bolsistas termos ficado todo o tempo do lado de fora, pois a oficina era super particularista, enxergamos no rostinho de cada um o quanto essa experiência tinha sido edificante. 
Agradecemos imensamente ao querido Erik Breno pela sua brilhante participação no projeto Base Artística e Reflexiva! Sua contribuição possibilitou a formação de cidadãos engajados na luta CONTRA O RACISMO, A DISCRIMINAÇÃO E O PRECONCEITO. Amamos a oficina de Teatro do Oprimido! Esperamos que tenham gostado.

Até a próxima, pessoal! :)





Fotos tiradas antes de nós, bolsistas, sermos "expulsas" da sala. rsrsrs

Fotos tiradas antes de nós, bolsistas, sermos "expulsas" da sala. rsrsrs

A representação do negro na mídia

Olá, queridos!

Hoje a aula foi dedicada à discussão sobre as representações da figura negra na mídia, em especial, nas telenovelas brasileiras. Assistimos a algumas cenas e identificamos que, não raras vezes, o negro é colocado em papéis cômicos ou inferiores aos demais. A partir das nossas reflexões, chegamos à conclusão de que por mais que a figura negra esteja presente na dramaturgia brasileira, ainda não aparece em lugar de privilégio, mas sempre em uma perspectiva subalterna, marginalizada, estereotipada. 


Para complementar a discussão, exibimos o curta-metragem “Vista a minha pele”, de Joel Zito Araújo. Nesse vídeo, de caráter ficcional-educativo, os papéis se invertem, apresentando o negro como a classe dominante dos brancos. Esse curta-metragem nos proporcionou um ótimo momento de reflexão sobre o racismo e a importância de se colocar no lugar do outro para sentir na pele o preconceito que, talvez, ainda não tenhamos sofrido. A isso, damos o nome de empatia, conceito que estudamos em sala.

Na sequência, fizemos a leitura e interpretação da charge abaixo, do autor Pestana, que aborda o papel do negro nas telenovelas. Observamos a estrutura de uma charge, bem como sua funcionalidade, além de discutir o tema veiculado por ela. Vejam:


Adoramos essa aula, e vocês?
Até a próxima!



domingo, 21 de setembro de 2014

A memória Afro e sua influência no Brasil

Ola queridos!!

Hoje tivemos a participação incrível do professor de Artes e Cultura, Moisés Alves, que ministrou uma palestra com o tema: Descriminação x Racismo.




Falou também, da valorização da cultura Afro-brasileira e da nossa história, que é, essencialmente negra. 

Você sabia que a palavra macumba surgiu de antigo instrumento musical de percussão, uma espécie de reco-reco, de origem africana, que dá um som de rapa? Não?!! O professor Moisés falou sobre a descriminação da religião "candomblé" e apresentou um instrumento: o "Caxixi". 

        caxixis 4 lying down

O instrumento Caxixi, foi inspiração para as "Caxirolas" da Copa 2014!! Você sabia?!



E por fim, falou da sua experiência em participar em uma Campanha do governo do Estado, contra o racismo. 


É isso ai, galera!! Até a próxima! ;)  

sábado, 6 de setembro de 2014

Opressão x Resistência

Olá, galera!!

Iniciamos a aula de hoje com duas tirinhas da personagem Mafalda, que retratam o preconceito velado. Após, promovemos uma discussão sobre a política antirracista e antipreconceituosa sob a qual vivemos e refletimos acerca da construção histórico-social que permeia esses comportamentos. 
  • Tirinha 1-
  •  Tirinha 2- 

Continuando, evidenciamos que grande parte das pessoas que dizem não ter preconceito, quando colocadas à prova, ou são feitas análises de seus respectivos discursos, mostram que há preconceito velado. Por conseguinte, apresentamos slides com a definição de preconceito velado e, também, vídeos com depoimentos de pessoas que já sofreram esse tipo de preconceito. Exibimos um quadro com as frases mais comuns proferidas em atitudes de preconceito velado, como por exemplo: "Ela é negra, mas é bonita", "Jamais tive preconceito com negros, mas prefiro que minha filha se case com um branco. Sabe como é não quero escurecer a família".


Em seguida, exibimos o vídeo de um comercial anti-racismo  "Racismo no avião". 

A propaganda portuguesa intitulada ‘Desprezível’ retrata bem as características de parte da classe média e da elite brasileira com relação a negros e pobres. Onde uma mulher senta-se ao lado de um rapaz negro em um avião. Incomodada pelo fato de ter de viajar ao lado de um negro, resolve chamar a aeromoça para solicitar a mudança de poltrona. O desfecho do vídeo é realmente muito bom e com a mensagem que, traduzida, significa: “Coloque o racismo em seu devido lugar”.

Racismo no avião

Após calorosa discussão sobre o vídeo, promovemos uma análise do conto " O embondeiro que sonhava pássaros" de Mia Couto, que na aula anterior tínhamos pedido para que os alunos fizessem a leitura. Refletimos acerca da representação do personagem negro, como também o posicionamento dos demais personagens e a importância da árvore no texto. Tivemos um excelente debate!!

                                               
Até a próxima aula, galera!! (:

terça-feira, 2 de setembro de 2014

A estética negra

Olá, galerinha!

Nossa aula foi iniciada com a dinâmica intitulada "Dinâmica para trabalhar preconceito e exclusão", que consistia em colocar uma etiqueta na testa dos participantes, contendo frases como: "Me abrace", "Sou feio(a), se afaste" ou "Aperte minha mão", de modo que ninguém poderia ver o que estava escrito na própria testa, apenas o que estava escrito na testa dos outros. Após todos estarem devidamente "rotulados", solicitamos que ficassem em duplas e executassem o pedido exposto na testa do colega, ainda sem revelar o que estava escrito. Ao final, foram reveladas as frases, os alunos se divertiram e refletiram! Foi um momento para reforçar a autoestima, observar a imposição de padrões sociais e sentir na pele a exclusão. Parabéns, queridas e queridos!






























Em seguida, apresentamos a música "Olhos coloridos", interpretada pela cantora Sandra de Sá e, após, promovemos a leitura do conto "Incidente na raiz" de Cuti. Depois, fomentamos uma discussão acerca da representação da estética negra na música e no conto, com o intuito de refletir sobre o padrão de beleza imposto pela sociedade, bem como acentuar que somos fruto da mistura étnica, como evidencia a canção "Todo brasileiro tem! Tem sangue crioulo". 

Após, exibimos o vídeo "O cabelo de Lelê", baseado no livro infantil de Valéria Belém, que conta a historia de Lelê, uma menina que sofre por ter cabelos crespos e, um certo dia, decide conhecer a história dos países africanos para compreender a origem de seus cabelos.

Dando continuidade, mostramos aos alunos comentários preconceituosos, veiculados na internet, acerca da beleza negra de Leila Lopes (Miss Universo) e Lupita Nyong'o (Do filme 100 anos de escravidão), eleita a mulher mais bonita do mundo em 2014. Abordamos, a partir da relação com o vídeo, exibido anteriormente, a estética negra como uma fuga do padrão, como também a reflexão dos alunos sobre esse "padrão".





Em seguida, apresentamos o caso da cantora nigeriana Denica, recente alvo de polêmicas devido ao clareamento da pele, através de um creme lançado pela sua própria marca de cosméticos. Aproveitamos, ainda, para relembrar casos como o do cantor Michael Jackson, que também passou por um processo de clareamento, além de algumas polêmicas envolvendo celebridades. 



Para finalizar, levamos a campanha publicitária "Meu cabelo não é ruim. Ruim é o seu preconceito". E retomamos o que foi discutido anteriormente sobre a estética negra, chamando atenção para os recursos utilizados na campanha ao discutir o tema. Em seguida, exibiremos o vídeo "Meu cabelo é ruim?!".


Até a próxima aula, pessoal!