Olá pessoal!! No nosso terceiro encontro trabalhamos as
sensações que o teatro nos possibilita. recapitulando
todas as aulas anteriores para um melhor entendimento dessa aula.
Iniciamos,
primeiramente, um momento de relaxamento com os alunos, onde se alongaram ao
som de músicas relaxantes e destacamos o quanto é essencial para os atores
aquele momento.
Em
seguida, iniciamos nosso primeiro jogo teatral, onde a
turma foi dividida entre ‘atores’ (em pé) e ‘platéia’ (sentados) e tudo o que deveriam
fazer era ficar parados olhando fixamente uns para os outros. Esta atividade
gerou extremo desconforto, os alunos que estavam representando os atores, por
estarem em pé sem fazer nada, reclamaram que estavam com vergonha e se sentindo
desconfortável com aquela situação. Em contraponto, os que estavam sentados,
olhavam para a outra equipe e riam pela situação dos colegas, depois, quem
estava na plateia virou ator e vice versa. Após a atividade, refletimos sobre a
situação de estar em destaque, refletirmos sobre problemas como a timidez e a
importância de vencer o medo de falar em público, este jogo já despertou o
interesse dos alunos para o próximo jogo.
Dando continuidade a oficina, distribuímos os
textos “Histórias sem pé nem cabeça” do escritor Mouro Gonçalves Rueda, onde em
um primeiro momento, os alunos leram sentados e de forma silenciosa.
Em
seguida, pedimos que lessem todos em voz alta e ao mesmo tempo, caminhando pela
sala e que prestassem atenção ao comando da voz do professor que deu várias
instruções enquanto liam o texto como: andar devagar ou rápido, parar
instantaneamente, aumentar e diminuir o tom da voz. Este jogo gerou desconforto pois a maioria disse que não conseguia se concentrar no texto enquanto ouvia a voz do outro.
O próximo
jogo, trabalhou expressões corporais e emocionais, onde
os alunos teriam que interpretar o diálogo: “Você viu o pato? – que pato?”, atribuindo
emoções como: tristeza, raiva, alegria, melancolismo... Refletimos então, sobre
as emoções do texto quando o mesmo for representado. No começo sentiram vergonha, mas no fim, tornaram-se praticamente atores, conseguindo colocar emoções expressivas no pequeno diálogo.
Por
último, realizamos um jogo lúdico, onde vendamos os alunos e
pedimos que eles se concentrassem na história contada pelo professor e
prestassem atenção e vivessem cada sensação. colocamos um áudio que emitia sons
da natureza, como o barulho da cachoeira, o canto dos pássaros e o som do
vento. O professor iniciou uma estória de improviso que acontecia em uma
floresta encantada onde tudo era possível, nela existia enormes árvores que
davam frutas gigantescas e até barras de chocolate, o céu tinha nuvens de
algodão, a cachoeira tinha água cristalina e os animais eram inofensivos.
Conforme a performance do professor ia acontecendo, os elementos citados como:
maracujá, manga, ventos serenos e a neblina da cachoeira foram agregados
durante a contação, terminada a estória, os alunos não conseguiam distinguir o
que havia sido real ou não e ficaram encantados com as sensações que aquela
história pôde lhes permitir.
Por fim, pedimos que os alunos desenhassem o que mais chamou a atenção deles na história. Eles amaram a aula e ficaram já na expectativa para a próxima aula que será de campo!